Emily in Paris: a série que traduz o marketing de 2025

  • Post publicado:3 de maio de 2025

Emily in Paris, lançada pela Netflix em 2020, chegou rapidamente ao topo do ranking mundial e já soma quatro temporadas. A trama acompanha Emily Cooper, uma americana que se muda para Paris para trabalhar em uma agência de marketing. Entre criações de campanhas, almoços apressados e crises criativas depois do expediente, a série expõe com leveza os bastidores de quem precisa unir dados, cultura e muita imaginação para fazer marcas ganharem visibilidade.

Antes de comentarmos mais sobre a série, precisamos contextualizar os desafios do Marketing para 2025.

O momento atual da economia global e os negócios acontecendo entre consumidores e empresas:

  • Crescimento vertiginoso do comércio eletrônico
  • Pressão sobre negócios físicos, que disputam preço e conveniência
  • Mudança de comportamento da geração Z, com novas lógicas de consumo
  • Influenciadores como vetores-chave de decisão de compra
  • Valorização de nichos que entregam diferenciação, luxo ou alto valor agregado

Nesse cenário, falar de marketing é falar de análise, personalização e entendimento profundo do público-alvo. Gigantes contam com times de inteligência, pesquisas proprietárias e grandes orçamentos. Ainda assim, mesmo elas sofrem com gargalos de criatividade, timing e execução. E as empresas menores? Precisam de profissionais que entendam de comunicação, pessoas e negócios para desenhar estratégias sob medida.

Estratégia ou rotina de conteúdo?

Na busca por espaço no digital, muitas empresas investem recursos sem uma estratégia bem definida. Nesse movimento, acabam criando apenas a tão falada “presença online” depois de ouvirem especialistas reforçarem a importância de estar nas redes.

Caso a empresa não precise aumentar as vendas via canal digital para se manter competitiva, não há problema em apenas estar presente nas plataformas. Porém, a maior parte dos negócios vê o marketing, online ou offline, como uma importante ferramenta para venda e atração novos consumidores.

Antes de alocar qualquer verba, a equipe responsável precisa:

  • Conhecer a persona em profundidade: hábitos de consumo, perfil sociodemográfico e comportamentos que orientarão linguagem e formato;
  • Identificar os melhores canais, sejam digitais (Instagram, TikTok, YouTube) ou offline (rádio, TV, ações locais);
  • Mapear poder de compra, influenciadores e parceiros que possam colaborar com a marca em campanhas e collabs;
  • Traçar jornadas de decisão e medir resultados ponta a ponta, ajustando investimentos ou rotas sempre que necessário.

Esqueça o marketing guiado apenas por frequência de postagem ou fórmulas prontas. Marketing é uma ferramenta estratégica, poderosa no digital e igualmente necessária no ambiente offline.

O que Emily in Paris nos ensina

A série reforça que marketing é ferramenta estratégica; não faz sentido replicar fórmulas testadas por outras empresas sem avaliar contexto nem planejar o projeto.

Há uma cena recorrente em todas as temporadas: as reuniões em que a equipe da agência recebe o cliente pela primeira vez. É nesse ponto que as coisas ficam interessantes.

Se você maratonou a série, sabe que esses encontros são verdadeiras erupções criativas. Ali nascem as primeiras ideias e se delineiam estratégias capazes de refletir o produto e, sobretudo, a história de seus criadores.

Esses momentos mostram por que o marketing deve funcionar assim:

  • Cada cliente, um plano: estratégias usados em outra conta servem de referência, nunca de atalho;
  • Pesquisa e inteligência: entender sobre economia, cultura, geopolítica e dados internos para ajustar tom e investimento;
  • Testar, errar, corrigir: campanhas fracassam; equipes ágeis aprendem e refinam;
  • Relacionamento acima de tudo: ouvir, conversar e criar experiências significativas mantém a marca relevante.

Aplicando à saúde

Mesmo longe da charmosa cidade de Paris, clínicas, laboratórios e hospitais podem usar o marketing estratégico para crescer:

  • Laboratório: crie programas de educação voltados ao idoso ou à saúde da mulher para gerar autoridade e fidelização.
  • Clínica Odontológica: envolva a comunidade local em ações de prevenção bucal ou campanhas sociais.
  • Centro de Diagnóstico por Imagem: vincule incentivo a atividade física com check-ups preventivos, formando um ciclo de bem-estar.

Estratégia vale mais que volume de publicações e rotina.

Fazer Marketing é se relacionar com o consumidor e esta ação continuará sendo diferencial competitivo em 2025 para a comunicação das empresas com o mercado.

Emily in Paris mostra, com humor e looks impecáveis, que criatividade abre portas, mas a sustentação do sucesso vem de pesquisa, dados e execução disciplinada.

Pronto para maratonar as quatro temporadas e repensar sua forma de fazer marketing?