Aprendemos com o grande pai da administração moderna, Peter Drucker, que: “se você não pode medir, você não pode gerenciar!”
Outra frase bastante mencionada no universo da gestão organizacional é: “dados são o novo petróleo!”
O mercado brasileiro está vivendo uma situação bastante delicada com uma das empresas mais antigas e tradicionais do varejo em relação as informações contábeis:
Na saúde, como dados e informação geram impacto para clínicas, laboratórios e hospitais? A resposta não é simples.
Informação é algo fundamental para as empresas e trata-se de uma importante ferramenta de gestão. Como podemos tomar decisões sobre o futuro de uma área dentro da nossa empresa sem indicadores? Como decidir sobre investimentos em novos equipamentos? Como entender o momento certo de abrir nova unidade de atendimento? E a contratação de mais profissionais em um pronto socorro?
Informação é a “alma do negócio”.
Vamos avaliar alguns exemplos práticos!
ABERTURA DE UMA NOVA UNIDADE
Vamos exemplificar um laboratório clínico com as atividades estão em pleno crescimento. O seu fundador sonha em abrir novas unidades.
Para que este sonho seja realizado, quais estudos precisam ser realizados?
1. Rentabilidade da(s) unidade(s) atual(is);
2. Capacidade de aumento da produção de exames, a fim de entender o tipo de investimento possivelmente necessário;
3. Escolher regiões promissoras e realizar estudos diversos (econômicos, demográficos, etc.);
Estes são alguns dos indicadores mais usados para análise de cenários que visam uma possível expansão dos negócios.
IMPLEMENTAR UM NOVO SERVIÇO (EX.: VACINAS, ULTRASSONOGRAFIA, ETC)
Muitos prestadores de saúde sonham em aumentar o seu portfólio de serviços.
Uma clínica, por exemplo, tem a intenção de aumentar a quantidade de serviços prestados a fim de resolver várias demandas de um mesmo paciente no mesmo local, reduzindo deslocamentos e melhorando a sua experiência. Além disso, o fator rentabilidade pode estar gerando a necessidade de novas fontes de receitas no negócio.
A implementação de novas especialidades também vai exigir do empresário um estudo:
1. Custo de implementação e manutenção;
2. Margem de lucro do novo serviço;
3. Analise do perfil dos pacientes atendidos na clínica. Por exemplo: um laboratório que realiza um exame de Beta HCG com resultado positivo pode ter uma futura paciente com demanda para ultrassonografia, exames laboratoriais e vacinas;
4. Possibilidade de credenciamento com operadoras de saúde.
Os casos exemplificados traduzem muitas situações vividas por serviços de saúde que desejam ou precisam expandir os seus negócios. Analisar os indicadores certos aumentam as chances de assertividade nos investimentos.
Não podemos esquecer, jamais, dos indicadores econômicos, sejam eles locais ou nacionais.
Na saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é responsável por compartilhar informações e estatísticas das operadoras de saúde. Um dos dados mais importantes é a quantidade de usuários das operadoras com filtros dos dados por capitais, estados, regiões e de todo o Brasil.
Você ainda não faz o acompanhamento dos números da sua clínica, laboratório ou hospital?
Recomendamos que comece você imediatamente! Comece com indicadores básicos de performance. Amadureça com o tempo e faça desse processo uma parte da sua rotina gerencial. Experimente com o tempo a análise de informações mais complexas por meio do cruzamentos dos dados:
1. Produção de consultas x exames;
2. Taxa de retorno de pacientes (% de recorrência durante um período X de tempo);
3. Convênios mais atendidos x número de usuário da região;
4. Exames de maior rentabilidade x exames que deixam pouca ou nenhuma margem;
5. Exames realizados x exames complementares que poderiam ter sido realizados pelo mesmo paciente;
6. Percentual de participação de cada fonte de receita junto ao valor total faturamento (ex.: convênio XYZ representa 25% do faturamento mensal total).
Acredite no poder da análise de dados. Descubra junto a empresa que fornece o seu sistema quais relatórios estão disponíveis. Ensine essa nova habilidade para o seu time estratégico.
Lembre-se: “se você não pode medir, você não pode gerenciar!”