Por: Gabriel Marcacini
Visualizar serviços ou produtos via internet, inevitavelmente nos conduz a enxergar dois ativos principais: geração de conteúdos ou o patrocínio em mídias (anúncios em plataformas como Facebook, Instagram, rede de pesquisa do Google, Pinterest, Spotify, entre outras).
Em todos esses canais digitais a cada segundo milhares de usuários em todo Brasil se posicionam, buscam, interagem ou demonstram interesse em temas que sentem mais afinidade ou de alguma forma gostam de consumir (no caso das mídias sociais, curtam).
Antes da produção desenfreada de materiais e/ou anúncios direcionados de forma aleatória, é imprescindível compreender quem é e onde seu público está localizado (seja de forma literal ou a mídia social de preferência). A partir desse dado, testes como horários e chamadas para anúncios passam a ser mais palpáveis.
Por exemplo, se a busca pelo meu produto acontece em momentos específicos do meu dia e a disponibilidade para atendimento ao cliente é durante horário comercial, não há motivo plausível para direcionar mídias além do horário de expediente. Tendo em vista que o cliente que me buscar fora desse limite de tempo não receberá resposta com a agilidade que espera.
Outro exemplo é: é: se o meu serviço não está atrelado a planos de saúde/odontológicos e o meu atendimento acontece em uma localidade física específica (como meu consultório ou clínica, por exemplo) é dispensável atingir pessoas que buscam por procedimentos similares aos que eu entrego a partir de buscas de outras cidades e/ou fora dos quesitos de atendimento executados pelo profissional da saúde (como o atendimento de forma particular, ao invés do uso de convênios).
Com esses dados em mãos, torna-se viável alocar recursos com mais objetividade. Para a captação de novos clientes, conceitos vinculados à marca da empresa, ou seja sua reputação, precisam ser definidos: Vamos adotar uma postura mais acessível ou a opção seria por uma quantidade limitada e exclusiva dos atendimentos? O intuito é atender um volume grande de clientes com um baixo valor médio ou atender poucos clientes com uma profundidade e imersão maior cobrando, consequentemente, mais pelo serviço?
A mera reafirmação redundante de que a empresa trabalha com produtos de qualidade e/ou que trabalha de maneira “inovadora” segundo a visão dos diretores da empresa é insuficiente para se viabilizar um negócio. Antes de tudo, são necessários dados e parâmetros capazes de validar e orientar mudanças e correções de ações.