O esperado ano de 2023 chegou! Com ele, acordamos em 01/01 com novas expectativas sobre o Brasil e mundo no ponto de vista econômico e seus impactos em nossas vidas e negócios.
Para a saúde o ano começa com algumas informações impactantes que tanto tem tirado o sono de gestores de instituições do setor:
1. Saúde Suplementar em crise:
Em 2022, as operadoras registraram um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões de reais. Foi o pior resultado desde 2001. Segundo a Fenasaúde, entidade que representa o setor, “esse descompasso entre receita e despesa impacta diretamente no índice de reajustes de planos de saúde”.
Para as operadoras, o aumento da sinistralidade e dos custos de saúde atingiram níveis estratosféricos. Para prestadores de serviços, a preocupação quanto a correção inflacionária da sua remuneração também sobe de patamar.
Além disso, não podemos esquecer das fraudes e desperdícios inflam ainda mais os custos das fontes pagadores.
2. Mudança de governo
A ano de 2022 foi marcado pela polarização política, ocasionando a eleição de um novo governo com posicionamentos significativos que podem impactar o sistema de saúde, como o retorno do programa “Mais Médicos”.
3. Cenário global
O mundo ainda está vivendo os impactos da pandemia da COVID-19, dos conflitos em andamento entre países da Europa e mudanças de governos em vem gerando conflitos entre suas populações.
4. Dados relevantes para a Saúde Suplementar
Como estamos acompanhando. a saúde suplementar o Brasil vive um momento delicado!
Reflexos da pandemia? Aumento da sinistralidade com a retomada gradual da alta complexidade?
Há anos estamos ouvindo diversos estudos que comprovaram os graves problemas do modelo assistencial em vigência no Brasil, baseado em uma uma saúde reativa, informações descentralizadas e um cuidado fragmentado.
Vamos conhecer abaixo o resultado da Saúde Suplementar do primeiro trimestre deste ano, comparando os números com o mesmo período de 2022:
Seria tarde demais para a reanimação do sistema de saúde?
Podemos pensar em várias soluções de longo prazo. A experiência da pandemia nos faz lembrar imediatamente da contribuição que a tecnologia, a telemedicina e IA trouxeram para o ecossistema da saúde.
Como curar um sistema em crise, logo nosso país que passa dos 215mi de habitantes e com uma taxa de cobertura de 23% na saúde suplementar?
Já temos no mercado soluções em operadoras de planos de saúde que estão trabalhando com a atenção primária básica, um modelo muito bem visto e que permite uma gestão um pouco mais centralizada em relação a dados e acompanhamento de uma parte da jornada de saúde do paciente.
No entanto, precisamos de mais cases de sucesso na saúde privada e, principalmente, na saúde pública!