Por: Luiz Henrique Soares
Navegando por fontes de informações sobre o mercado brasileiro de saúde, encontramos duas publicações que debatem os impactos negativos do ponto de vista dos seguintes agentes do setor:
- Operadoras de saúde
- Prestadores de serviços (hospitais, clínicas e demais)
Enquanto visualizamos notícias sobre fraudes aos planos de saúde, aumento de custos assistenciais e a economia do nosso país, estamos testemunhando os impactos sobre esses dois agentes principais do ecossistema de saúde.
Quais são os impactos para os serviços?
Conhecimento e entendimento dos custos, dificuldades para conseguir reajustes nos valores de remuneração de procedimentos e exames junto aos planos, gestão de recursos e aumentos dos custos de insumos precificados em moeda estrangeira são alguns dos desafios que os gestores de hospitais e serviços enfrentam diariamente.
E para os planos de saúde?
Prejuízos oriundos do desperdício de exames diagnósticos, fraudes envolvendo reembolso, péssimos incentivos do modelo atual de remuneração e ausência de acompanhamento de dados dos seus usuários.
O problema é o mesmo: A SUSTENTABILIDADE DESTE SETOR
Se o problema está presente em todos os agentes do tripé da saúde (quem paga, quem usa e quem indica), fica claro quem são os responsáveis pela solução, não é mesmo?
Quem será o agente responsável pela “quebra de protocolo” neste setor e que vai liderar uma série de revoluções e mudanças urgentes neste cenário de crise e de uma sustentabilidade desconhecida?