Vamos falar sobre produtos? Mais específico ainda, dentro do segmento da saúde?
Antes de qualquer coisa precisamos entender o conceito de “produto”:
Segundo o grande papa do Marketing, Philip Kotler, produto é “algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo. Podem ser tangíveis (físico, podem ser tocados) e intangíveis (são os serviços que não podem ser tocados), para organizações e para consumidores”.
A saúde vem passando por várias transformações e desafios nas últimas décadas. Dentre tantas situações delicadas, o acesso por grande parte da população é um dos problemas mais críticos.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 48 milhões de brasileiros têm acesso a um plano de saúde privado, menos de ¼ da população. Estatística preocupante quando consideramos a quantidade de pessoas que dependem do sistema público (SUS), um ecossistema que infelizmente não consegue assistir integralmente ao restante da população.
Em um ambiente de acesso restrito e baixo orçamento das famílias para o custeio de serviços de saúde, o mercado privado torna-se responsável por desenvolver soluções específicas e acessíveis. Entre os anos de 2014 e 2016 o conceito de saúde popular se transformou em uma realidade em todo o Brasil.
Várias foram as empresas que se destacaram na oferta de serviços básicos de saúde por meio de preços populares e dos diversos formatos assistenciais como estruturas físicas (clínicas e laboratórios), plataformas digitais e planos de benefícios. Todos estes recursos com foco exclusivo na conexão entre pacientes e serviços de saúde (consultas e exames diagnósticos).
Estes serviços foram responsáveis por entregar uma saúde básica em tempo hábil para aqueles que não possuem o acesso a saúde suplementar. O acesso em tempo hábil a uma consulta médica pode identificar previamente problemas de saúde e evitar intervenções via alta complexidade.
O que podemos esperar para a saúde em 2022?
Sem dúvida o desenvolvimento e lançamento de novas soluções baseadas na personalização, nicho e cuidados preventivos. Um excelente exemplo é recém anunciado plano de saúde da rede Dr. Consulta de São Paulo, que passa a ser comercializado por meio de valores interessantes.
Sem dúvidas, a gestão de dados será um diferencial para novos produtos e empresas na saúde.
Como consumidores, pacientes, profissionais e agentes de saúde, esperamos que as futuras movimentações possam impactar positivamente a saúde brasileira.
A democratização da saúde no Brasil é um assunto urgente!
Não deixe de acompanhar o Blog “Mercado e Gestão na Saúde” em todos as nossas redes sociais.
Até à próxima!
